Otan se compromete com futura adesão da Ucrânia e obtém apoio para o país

Apesar da declaração, a Ucrânia não deve fazer parte da Otan em um futuro próximo. “Estamos no meio de uma guerra e, portanto, não devemos fazer nada que possa minar a unidade dos aliados para fornecer apoio militar, humanitário e financeiro à Ucrânia, porque devemos impedir que o presidente Putin vença”, explicou o secretário-geral da organização.
As falas de Stoltenberg aconteceram enquanto o secretário de estado dos Estados Unidos (EUA), Antony Blinken, e aliados da Otan se reuniam na Romênia para angariar apoio urgentemente necessário para a Ucrânia, com o objetivo de garantir que Moscou não consiga derrotar o país enquanto bombardeia a infraestrutura de energia.
Na reunião, que deve durar dois dias, Blinken irá anunciar um suporte substancial dos EUA para a rede de energia da Ucrânia, segundo fontes oficiais. Aliados da Otan também devem fazer novas promessas de apoio não letal à Ucrânia, como combustíveis, geradores, suprimentos médicos, equipamentos de inverno e dispositivos de interferência de drones.
Secretário-geral da organização, Jens Stoltenberg afirmou que a ‘Rússia não tem poder de veto’