Influencers russas cortam bolsas da Chanel em protesto à sanções da grife contra a Rússia

O movimento teve início com Marina Ermoshkina, com 301 mil seguidores no Instagram e Victoria Bonya, com 9,3 milhões, ambas apresentadoras. A DJ Katya Guseva, com 587 mil seguidores também se uniu aos protestos assim como diversas outras.
Segundo a apresentadora Marina Ermoshkina, a Chanel tem obrigado os usuários de seus produtos a assinarem um documentos onde se comprometem a não utilizar as peças na Rússia.
No vídeo publicado pela influenciadora, Marina corta uma bolsa com uma tesoura. Na legenda, ele escreveu que a bolsa não falei amor por sua pátria. “Nem uma única coisa vale meu amor pela minha pátria, não vale meu respeito por mim mesma. Sou contra a russofobia, sou contra uma marca que apoia a russofobia”, publicou.
Já Katya disse que seu sonho de ter uma bolsa Chanel foi conquistado no ano passado, mas que irá retirar o item da sua rotina. “Depois que soube da política da marca em relação aos russos, decidi retirar essas bolsas do meu dia a dia até que a situação mude”, desabafou.
Victoria também publicou um vídeo e fez um desabafo. “Se a Casa Chanel não respeita seus clientes, por que nós deveríamos respeitar a Casa Chanel?”, afirma.
A marca alegou que cumpre as sanções impostas pela União Europeia, que proíbem a venda de itens de luxo, com valores acima de 300 euros (R$ 1.550) para a Rússia e para clientes que pretendem usá-los no país. Além disso, a grife também tem pedido a clientes não cadastrados que garantam que os produtos não serão levados para a Rússia.
A grife disse também que trabalha para solucionar a situação. “Acolher todos os nossos clientes, independentemente de onde eles venham, é uma prioridade para a Chanel”, disse a grife.
Marca alegou que cumpre as sanções impostas pela União Europeia, que proíbem a venda de itens de luxo, com valores acima de 300 euros (R$ 1.550) para a Rússia e para clientes que pretendem usá-los no país