China acusa G7 de incentivar ‘divisão e confronto’ no cenário global

“Isso mostra que o G7 não tem intenção de dialogar e cooperar com base na igualdade e no respeito, que o G7 permanece entrincheirado em sua mentalidade da Guerra Fria e viés ideológico”, afirmou ele, durante coletiva de imprensa.
Zhao Lijian reiterou a ideia de que outros países não devem interferir na situação de Hong Kong, que voltou ao controle chinês há 25 anos. Sobre direitos humanos, ele alegou que os integrantes do G7 não tem “autoridade” para tratar do tema. Também lembrou da posição chinesa de que Taiwan é parte do país.
O porta-voz ainda ressaltou que a China está comprometida com as diretrizes da Organização das Nações Unidas (ONU) e defende a estabilidade e paz regional. “Isso contrasta fortemente com os EUA, um belicista e manejador de sanções unilaterais ilegais”, atacou.
No comunicado criticado pela China, o G7 reclamou de práticas comerciais “sem transparência” que atuam para “distorcer a economia global”. Cita ainda denúncias de violações de direitos humanos no Tibete e em Xinjiang, além de pressionar Pequim a convencer a Rússia a encerrar a guerra na Ucrânia.
Porta-voz do ministério das Relações Exteriores chinês reiterou a ideia de que outros países não devem interferir na situação de Hong Kong